Não bastasse o desmate tradicional, que nos coloca numa situação de reféns da natureza para os próximos anos, alguns proprietários rurais do Amazonas estão inovando para acabar com a floresta e poderem utilizar a terra para pastagem ou plantação de soja.
Viajando um pouco no túnel do tempo, lembramos que os EUA, ao se sentirem impotentes contra os vietnamitas, na guerra que durou de 1959 a 1975, resolveram acabar com as florestas (habitat que dava a vantagem aos viets) jogando bombas de napalm (Napalm é um conjunto de líquidos inflamáveis à base de gasolina gelificada, utilizados como armamento militar).
Nossos proprietários rurais do Amazonas, não podendo usar o poderoso napalm, optaram por utilizar herbicidas poderosíssimos que, lançados de aviões pulverizadores, desfolham toda a floresta em questão de dias e secam as árvores.
O caso só está tendo repercussão por que envolve grandes interesses econômicos, já que é um método bastante caro e altamente prejudicial ao meio ambiente.
No início de julho, o Ibama, segundo o repórter Eduardo Carvalho, da revista Globo Natureza, apreendeu quatro toneladas desse tal herbicida em uma estrada do município de Novo Aripuanã (AM).
Caso não sejam tomadas providência reais e imediatas, outros proprietários poderão seguir o mesmo rumo e teremos dentro de pouco tempo, não só áreas desérticas, mas populações geneticamente transformadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário