Mais uma vez os problemas com a Usina Nuclear de Angra dos Reis estão sendo debatidos no meio político para se buscar uma possível solução para o gravíssimo problema de falta de licenciamento. No último dia 31 de abril, as comissões de Defesa do Meio Ambiente e de Minas e Energia da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, em audiência pública com representantes da Eletronuclear, concluíram que não há um plano eficiente de retirada da população de Angra dos Reis num caso de acidente nuclear. O presidente da Comissão do Meio Ambiente, Átila Nunes, disse que o problema chega a ser alarmante, já que no caso de um acidente nuclear, a população não tem um sistema de fuga efetivo.
Por sua vez o assistente da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, disse que não há porque tanto alarde em torno do assunto já que, na sua opinião, “segurança é um processo de aperfeiçoamento contínuo”.
Licença Ambiental
Na reunião de presidentes de comissões permanentes da Câmara dos Deputados, na manhã de ontem (14), o presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), mais uma vez colocou a licença ambiental de Angra II como um dos sérios problemas a serem tratados pela Casa.
As usinas de Angra II funcionam há cinco anos sem licença definitiva do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), e , segundo o prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão, até o posto da Polícia Federal próximo ao local das usinas, está fechado e a alegação da direção da PF é falta de pessoal.
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